domingo, 13 de dezembro de 2009

Direitos Humanos, o compromisso que vale a pena ser mantido.


"Toda a pessoa tem direito a um nível de vida que possa lhe assegurar saúde, segurança, educação, direitos trabalhistas em caso de invalidez, seguro desemprego, são garantias que devem ser respeitadas independentemente das classes sociais cor, sexo".


Aprovada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 61 anos, é uma importante referência para a maior parte dos povos do mundo, mas, ainda, não passa de uma bela declaração de intenções - e não um fato concreto na vida das pessoas, inclusive no Brasil.

A declaração nasceu sob o impacto da Segunda Guerra Mundial, responsável pela morte de milhões de pessoas, não apenas nos campos de batalha, mas principalmente nos campos de extermínio do nazismo, sob o bombardeio das cidades pelas bombas atômicas lançadas nos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki.

Por isso em 1948 a única forma de construir uma situação de paz e bem-estar para a humanidade seria um pacto mínimo de respeito aos direitos básicos e fundamentais de todos os cidadãos independentemente de raça, cor, credo, posição política, esperava-se que a Declaração Universal dos Direitos Humanos pudesse ser aplicada e concretizada na face da terra.

Após 61 anos é possível verificar que falta muito para avançar na direção dos compromissos definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). No Brasil a desigualdade é enorme, o Índice de Desenvolvimento Humano apresentado pela ONU no dia 05/10/2009 comprova que o Brasil perdeu 5 posições no ranking e agora esta em 75ª lugar ficando atrás de países como Argentina (49ª), Uruguai (50ª), Venezuela (58ª). Falta educação, bem-estar, e maior igualdade no crescimento do padrão de vida da população brasileira. Muitos querem estudar, mas faltam vagas suficientes nas escolas e universidades como também, o que a humanidade se desenvolveu em tecnologia, alimentos para proporcionar uma qualidade de vida melhor para a população. No entanto é o que gera mais desigualdade a concentração de riquezas que ficam com a elite que tem como objetivo manter o seu conforto a qualquer custo, mesmo que por sua volta tenha miséria e abandono.

Por isso os artigos 25; 26; 27 são belas declarações de intenções:

Art 25 “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle”. Este artigo é uma grande ilusão, pois os hospitais públicos estão sempre lotados faltam médicos. Muitos brasileiros recorrem a planos particulares para terem um atendimento digno, e acabam gastando do seu salário em saúde podendo ter utilizado em vestuário, habitação, lazer.

Vale lembrar no que diz respeito ao Art 26 que fala sobre a educação. No Brasil não há para todos, acesso as escolas e universidades, muitos querem estudar, mas faltam vagas e o ensino elementar não da uma base para o estudante seguirem as Universidades.
E como falar em direitos humanos se o nível de escolaridade é baixíssimo e ainda existem milhões de analfabetos no Brasil.

No Art 27 esclarece que todo ser humano tem o direito de participar do progresso científico e de seus benefícios. Será que somos beneficiados aos progressos e seus benefícios, se à maioria dos serviços públicos estão sucateados?

Segue o site da Declaração dos Direitos Humanos Art 1 a 30.

http://www.onu-brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php


Portanto é hora do Brasil levar a sério quando assinou a DUDH há 61 anos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Festival Internacional de Alimento em Sydney.

Em setembro de 2009 ocorreu o Festival Internacional do Alimento de Sydney.

Reuniram-se os melhores chefes de diversos restaurantes do mundo, mostrando a culinária já conhecida e apreciada mundialmente.
Um dos eventos mais excitantes de Sydney, é o Showcase Weekend, é um combinado de culinária, palestras e degustações com chefes de Sydney e do mundo.
Foram criadas bandeiras nacionais dos países, participantes, usando "alimento tradicional" de cada nação, para dar um colorido especial, e alegrar o evento com muita originalidade. Se estiver por esses lados vale a pena conferir, mas seguem algumas fotos para dar agua na boca.


Brasil


Líbano

Espanha


Itália

Suíça

Japão

Austrália

Coréia do Sul

França

Índia

Grécia

Vietnã







Quem tem um sonho?


Todos temos sonhos em ter uma vida com saúde, paz, amigos, um bom trabalho, viajar, viver confortavelmente, fazer algo de bom para sua comunidade.... Realizar um sonho não costuma ser fácil, é preciso disciplina, esforço e muita força para não deixar de sonhar, pois esquecer um sonho é muito fácil, mas não esta correto. Temos vários exemplos de pessoas que se desistissem ate entenderíamos, mas com força, fé e muito trabalho conseguiram concretizar-lo.



Martin Luther King (1929-1968), pastor norte-americano, Prêmio Nobel, um dos principais líderes do movimento americano pelos direitos civis e defensor da resistência não violenta contra a opressão racial.Foi escolhido líder do movimento a favor dos direitos civis das minorias após organizar o famoso boicote ao transporte público em Montgomery (Alabama), em 1955.

____Lutou por um tratamento igualitário e contribuiu para a melhoria da situação da comunidade negra, mediante protestos pacíficos e discursos enérgicos sobre a necessidade do fim da desigualdade racial. Em 1963, dirigiu uma marcha pacífica do monumento a Washington até o Lincoln Memorial, onde pronunciou seu discurso mais famoso: "Eu Tenho um Sonho".


Thomas Edison não errou 9000 vezes antes de criar a lâmpada elétrica. Segundo o próprio, o que ele descobriu foram 9000 formas de não se fazer uma lâmpada.


Abraham Lincoln superou os seus fracassos porque exerceu o direito de sonhar. Enquanto falia nos negócios, e consecutivamente era derrotado na política, soube mais do que ninguém exercer a liderança do ?eu?. Estava convicto de que contra traumas e frustrações que a vida nos impõe, o melhor remédio, é uma alma controlada por um grande sonho.

Embora o décimo sexto presidente dos EUA tenha tido mais derrotas do que vitórias em sua vida pública, do ponto de vista da psicologia foi o grande vencedor em todas as disputas. Ele venceu o preconceito com criatividade, as suas inseguranças com motivação, os seus medos com ousadia. Mas acima de tudo, foi sempre consciente que o destino é uma questão de escolha, não uma fatalidade, por isso, optou por continuar sonhando.

E umas de suas obras que deixou para o mundo.

Foi o presidente que emancipou os escravos do seu país, foi um dos grandes poetas da democracia moderna e dos direitos humanos.
Abraham Lincoln foi um dos maiores sonhadores de todos os tempos. Teve todos os motivos para abandonar seus sonhos, mas, apesar de todas as lágrimas e das incontáveis frustrações, jamais desistiu deles.
“O homem que se vinga quando vence não é digno da sua vitória”, pensava o afiado escritor Voltaire. Abraham Lincoln venceu, mas não se vingou dos que a ele se opunham. Ele apenas zombou do próprio medo, transformou a insegurança em ousadia, a humilhação em lágrimas que lapidaram sua personalidade, as lágrimas em gemas preciosas no território da emoção.

"Nunca se afaste dos seus sonhos, pois se eles se forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir".(Charles Chaplin).